Eu acho que a escolha pelo uutils, por parte da Canonical, não tem nada a ver com Rust, paralelismo ou coisas assim. Tem a ver com ficar o mais longe possível da GPL.
Eu fico o mais longe possível do Ubuntu.
A propósito, esse lance de reescrever o mundo em Rust é um saco.
@leandroramos@mastodon.social tipo, por um lado a canonical tem um histórico com decisões ruins/mal pensadas, que depois volta atrás, e essa dá a impressão de ser uma delas, MAS CONTUDO TODAVIA ENTRETANTO pode ser uma tentativa de inovar, de dar um diferencial pra a distro, coisa que nos últimos anos o Ubuntu foi perdendo aos poucos. pode ser algo legal pra a distro, pra atrair usuários, pra ir pra uma direção diferente com a distro. eu acho que vale dar uma chance, talvez a canonical não faça alguma cagada dessa vez, vai saber, eu não sei se dá problemas de compatibilidade, se vai mudar alguma coisa pro usuário final ou nada. gosto desse tipo de inovação, minha distro favorita é o fedora, que sempre faz esse tipo de mudança
@Ze_Andarilho meu ponto nem é no aspecto técnico, e o Ubuntu tem sido diferenciado em muitas coisas, até mesmo além dos snaps.
Meu ponto é a fuga da GPL em prol de licenças permissivas que facilitam a apropriação do software livre por gente que fecha o código, ganha bilhões e não contribui de volta para a comunidade.
É um assunto complicado, na verdade, muitas pessoas escolhem licenças permissivas para os projetos sem nem saberem o motivo (quando escolhem alguma licença).
@Ze_Andarilho as licenças permissivas não fazem o software deixar de ser livre, mas tem menos preocupação com o software livre como movimento social.
Na verdade quem cria essas licenças deve ter arrepios só de ouvir falar em movimento social.