Ontem, depois de um dia cansativo de trabalho, questionei um coordenador de uma certa organização que se propõe a ser uma rede na #cidade, dentro de um instituto supostamente ligado à agenda de #sustentabilidade urbana. Recebi um lacônico e lamentável “ok, Caio”.
O coordenador havia divulgado uma pesquisa sobre #mobilidade contratada pela tal rede, que irá apresentá-la numa unidade central do SESC. Discuto o tema há 10 anos e ocupo vácuos deixados por gente branca, rica e hipócrita. Entrei na #UFABC imaginando que talvez pudesse ser positivo, mas nada mudou: quanto mais experiência se adquire, maior é a capacidade de perceber a própria irrelevância.
No grupo, várias “estrelas” do #cicloativismo e de discussões ligadas à cidade de #SãoPaulo. Gente envolvida com mandatos supostamente #progressistas, mas que deixam bastante a desejar. Ninguém disse nada. Não é a primeira vez. Não será a última vez.
Se, para ser acolhido, preciso defender bairros horizontais e romantizar sobrados e casas térreas, prefiro permanecer como marginal, junto da mesma classe operária que divide #trens e #ônibus comigo, sem saber que alguém questiona a periferização e a misantropia de classe. Triunfaremos.