Da série "Você #Sabia ?" -
Fatos Sobre o #Nazismo que os Livros Não Contam -
#Aliados ocidentais: Nós #Derrotamos os Nazistas -
Wernher von Braun - Walter Hallstein - Adolf Heusinger - Kurt Waldheim -
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Via Sergio Barbo -
[ Já esteve aqui. É tão bom que voltou ] - 2022 - [FB] -
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Em nome do lucro – e até mesmo de ideais supremacistas –, diversas montadoras automobilísticas utilizaram mão de obra escrava e produziram automóveis, motores e equipamentos para a Alemanha nazista, como #BMW, #MercedesBenz, #Opel, #VolksWagen (o engenheiro Ferdinand #Porsche criou o “#Fusca” a pedido de #Hitler), #GM e #Ford. Antissemita assumido, Henry #Ford – que ganhou uma dedicatória na primeira edição do livro-manifesto Minha Luta – foi responsável pela produção de um terço dos caminhões nazistas.
Além do popular Volkswagen, outro produto a surgir durante o regime nazista foi a #Fanta. À época, a Alemanha era o maior mercado de #CocaCola fora dos EUA, mas com a escassez de ingredientes importados nos tempos de guerra, a filial alemã criou a alternativa Fanta, utilizando soro da proteína do leite (subproduto da fabricação de queijo), fibra de maçã (da fabricação de cidra), laranja e uva. Com o sucesso do refrigerante, o diretor da subsidiária alemã, Max Keith, passou a comandar as filiais da Coca-Cola nos países ocupados pela Alemanha.
Assim como a Coca, inúmeras marcas hoje consagradas utilizaram escravos oriundos de prisões e campos de concentração ou colaboraram de alguma forma com o regime nazista, tal qual a #Nestlé, Dr. #Oetker, #Adidas, Hugo #Boss (produtor de #Uniformes), #Krupp (siderúrgica), #Siemens (acusada de construir campos de concentração), #Warner e #MGM, entre outros estúdios de Hollywood.
Contudo, o envolvimento mais polêmico de uma empresa com o nazismo talvez tenha sido o da #IBM. Sem ela, o Holocausto não teria acontecido nos moldes que ocorreu. A empresa de tecnologia organizou toda a Solução Final, o plano de extermínio total dos judeus, produzindo um sistema de censo automatizado em cartões com informações de judeus na Alemanha. O número de identificação tatuado no braço dos prisioneiros nada mais era do que o número de cartão perfurado da IBM correspondente à pessoa.
Além de tecnologia, automóveis, filmes e refrigerantes, Adolf Hitler também era fã da eugenia estadunidense. Leitor do jornal O Judeu Internacional (de Henry #Ford), admirador da #KuKluxklan e das #LeisRaciais americanas, o Führer costumava exaltar o extermínio dos #Indígenas como um exemplo a ser seguido na Europa (especialmente no leste do continente), assim como o programa de #Esterilização da Califórnia (inspiração para a Lei de Esterilização de Hitler, de 1934) e a Lei de #Imigração de 1924, que impôs cotas por nacionalidade e barrou a maioria dos povos asiáticos.
Outra prática sinistra adotada pelo Terceiro Reich foi o uso de #CâmaraDeGás em morticínios. A primeira execução por câmara de gás foi realizada em Nevada, em 1924, utilizando o gás Zyklon-B – licenciado à companhia #AmericanCyanamid pela empresa alemã I.G. #Farben. Aperfeiçoado, o método foi adotado anos depois em Auschwitz.
Num efeito de mão dupla, os Estados Unidos também se beneficiaram diretamente com o nazismo – sobretudo ao fim da II Guerra. Com a derrota da Alemanha, cerca de #1600 #Cientistas, #Engenheiros e #Tecnólogos alemães foram secretamente movidos para os EUA – na chamada Operação Paperclip – para trabalhar no programa de mísseis balísticos e no projeto aeroespacial. A União Soviética promoveu operação semelhante, porém, os soviéticos não dispunham dos serviços do inventor do míssil V-2, Wernher #VonBraun, futuro diretor da #NASA e criador do foguete #SaturnV, que levou o homem à Lua.
Abaixo, o destino de alguns elementos do alto escalão da Alemanha nazista:
Wernher Von Braun (Engenheiro aeroespacial, membro da SS): Diretor da NASA;
Walter Hallstein (Jurista, Alto Oficial do Exército): Chefe da Comissão Europeia (Pré-UE);
Adolf Heusinger (Chefe do Alto Comando do Exército): Chefe das Forças Militares da OTAN;
Kurt Waldheim (Alto Oficial do Exército): Secretário Geral da ONU, Presidente da Áustria.
Sergio Barbo
Fontes: New Yorker, Super Interessante, Diplomatique -